PROJETO:
Arquitetura
Arquitetura é a maneira artística de projetar soluções que venham atender as necessidades e desejos das pessoas, garantindo o conforto, funcionalidade, estética e bem-estar. Dessa maneira, a arquitetura está em todos os espaços interno e externos. Segundo Roth (1993), existe quatro tipos de funções na arquitetura, sendo elas: pragmáticas, circulatórias, simbólicas e psicológicas.
1. Funções Pragmáticas
As funções pragmáticas referem-se à utilidade direta e prática de um espaço. Elas estão relacionadas com a finalidade específica de um ambiente ou elemento arquitetônico, como atender às necessidades básicas de habitação, trabalho, lazer etc. Um exemplo seria a cozinha em uma casa, projetada para preparar alimentos, ou uma sala de aula, destinada ao ensino e aprendizado.
2. Funções Circulatórias
As funções circulatórias tratam do fluxo e do movimento dentro de um espaço ou entre diferentes espaços. São essas funções que garantem que os usuários possam se deslocar de forma eficiente e confortável. Elas envolvem a organização dos caminhos, a disposição das entradas e saídas, escadas, corredores, e outros elementos que facilitam a circulação. Um exemplo é o planejamento de um hospital, onde a circulação entre diferentes setores deve ser eficiente para atender às necessidades de pacientes e profissionais de saúde.
3. Funções Simbólicas
As funções simbólicas são aquelas que atribuem significados e valores a um espaço ou edifício, indo além de seu uso prático. Esses significados podem ser culturais, históricos, religiosos ou sociais. A arquitetura, nesse caso, comunica ideias e mensagens, como em um edifício governamental que simboliza o poder do estado, ou uma igreja que representa a fé e a espiritualidade de uma comunidade.
4. Funções Psicológicas
As funções psicológicas estão relacionadas com o impacto emocional e cognitivo que um espaço pode ter sobre seus ocupantes. A arquitetura pode influenciar o bem-estar, a percepção de segurança, a produtividade, e até mesmo o humor dos usuários. Exemplos incluem o uso de iluminação natural em ambientes de trabalho para melhorar o bem-estar e a produtividade, ou o design de ambientes residenciais de maneira a promover o conforto e a tranquilidade.
Portanto, na arquitetura, as funções dos espaços e elementos arquitetônicos podem ser categorizadas de diferentes maneiras para abordar como eles servem aos usuários e ao contexto. Nesse sentido, edifícios inclusivos devem transmitir função psicológica e função circulatória, que é a criação de espaços apropriados para acomodar e direcionar o movimento de uma área para a próxima Roth (1993 p.11).
Posto que, de maneira análoga a outras disciplinas como educação, marketing e administração, os estudos em ergonomia e arquitetura têm incorporado conceitos da neurociência, refletindo uma tendência crescente. E, o principal foco dessas áreas é o bem-estar do ser humano durante a realização de atividades em seus ambientes. Assim, o interesse reside em compreender as reações cerebrais, mapeando as ativações de regiões específicas que correspondem a sentimentos e sensações em resposta às situações investigadas (VILLAROUCO et al., 2020). Segundo Jelic et al., (2016 apud WANG et al., 2022), os ambientes arquitetônicos oferecem uma variedade de possibilidades de ação. Essas oportunidades de interação surgem e são processadas automaticamente pelo nosso sistema corpo-cérebro durante a exploração ativa do ambiente ao nosso redor.
Segundo De Paiva (2019), a correlação entre o ambiente e o usuário ocorre não apenas através da percepção de forma corpóreo, mas também de maneira subjetiva. Sendo assim, a neurociência aplicada à arquitetura busca o melhor entendimento sobre a influência dos efeitos consciente ou subjetiva do ambiente sobre o usuário. De acordo com (GAINES ET. ALL., 2018), a arquitetura como profissão, é responsável por criar ambientes que atendam às necessidades de todos os tipos de usuários. Desse modo, indivíduos com necessidades especiais não devem ser excluído dessa acomodação adaptada. No entanto, apesar dessa alta incidência de criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ainda não foram desenvolvidas diretrizes específicas de projeto arquitetônico, voltadas para atender às demandas da pessoa com TEA.
Para (MOSTAFA, 2008), as diretrizes finais compreendem critérios de design específicos que podem ser aplicados para adaptar um ambiente a um usuário individual ou a um grupo de usuários autistas com perfis sensoriais semelhantes. Ainda de acordo com (MOSTAFA, 2008), diretrizes mais amplas e menos específicas para cada caso individual também são delineadas, englobando conceitos como zoneamento sensorial, utilização de espaços de transição entre zonas, implementação de “áreas de fuga” e uso de pistas visuais para facilitar a orientação espacial.
Arquitetura Sensível para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O arquiteto, por meio do design do ambiente sensorial físico, exerce controle sobre a natureza desse input sensorial crítico. Isto posto, ao compreender os mecanismos desse transtorno e as necessidades específicas dos usuários autistas, o ambiente pode ser projetado de maneira a alterar favoravelmente o input sensorial. Isso pode, possivelmente, modificar o comportamento autista ou, pelo menos, criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento de “habilidades e a aprendizagem” (MOSTAFA, 2008) . No entanto, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) compõem uma população crescente que frequentemente é desconsiderada no processo de design.
Desse jeito, as necessidades dessas pessoas com TEA são completamente omitidas em diretrizes de projeto, em todos os códigos de construção entre outras Normas e Lei de Acessibilidade. Portanto, esta é uma questão preocupante, pois as pessoas com TEA, normalmente são mais sensíveis ao ambiente físico que as pessoas neurotípicas. Visto que, quando uma pessoa independente de ser neurotípica ou neuroatípica não consegue compreender ou se adaptar ao seu ambiente, geralmente surgem comportamentos negativos (GAINES ET. ALL., 2018).
Ainda de acordo com Gaines et. All., (2018), todavia, existem diretrizes limitadas disponíveis para designers, arquitetos e gestores de instalações no que tange à criação de espaços que acomodem e melhorem os desafios enfrentados por adultos com TEA. Considerando a neurodiversidade e as sensibilidades individuais no processamento dos ambientes por pessoas no espectro, é imperativo adotar uma abordagem mais informada e holística no projeto desses espaços. Segundo Tujillo; Llinares e Macagno (2021), o ambiente também tem efeitos sobre os seres humanos no nível cognitivo (entendido como o processamento e avaliação da informação percebida) e no nível emocional (entendido como as reações adaptativas à informação percebida), que operam por meio de sistemas intimamente inter-relacionados. Por exemplo, verificou-se que o ruído e a falta de vegetação podem gerar estresse, e o estresse associado ao ambiente construído pode até afetar negativamente a expectativa de vida. Estudos em espaços específicos mostraram uma variedade de impactos cognitivo-emocionais, como piores recuperações de pacientes em quartos de hospital que carecem de vistas externas relaxantes da vegetação. Assim, a arquitetura tem repercussões cognitivo-emocionais.
Transtorno do Espectro Autista – TEA
De acordo com a CID-11, Classificação Internacional de Doenças, o Transtorno do Espectro Autista – TEA, é identificado e relacionado pelo espectro descrito por adversidades nos processos de comunicação, interação social, comportamento e/ou interesses repetitivos ou restritos, com classificação dividida em três níveis diferentes: leve, moderado ou severo. Desse modo, o espectro pode estar relacionado com a condição ou não de deficiência intelectual e ou comprometimento da linguagem funcional. As primeiras descrições sobre o autismo aludem às pesquisas de Kanner (1943) e Asperger (1944). De acordo com o Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo do EUA – CDC, nas últimas décadas há um crescimento mundial de crianças autistas, sendo 01 para cada 36 crianças de 8 anos de idade.
No qual, a atualização da divulgação bienal anterior, com dados de 2020, um retrato daquele ano. Isto é, o número desse estudo científico, com mais de 226 mil crianças, é 22% maior que o anterior, divulgado em dezembro de 2021 — que foi de 1 em 44 (com dados de 2018). No Brasil, não temos números de prevalência de autismo. Se fizermos a mesma proporção desse estudo do CDC com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no Brasil (CANAL AUTISMO, 2023). Conforme figura 1.

O diagnóstico da condição chamada de transtorno do espectro autista geralmente tem início na infância, que pode surgir após os três anos de idade e persistir durante a adolescência e vida adulta. Dessa forma, os Transtornos do Processamento Sensorial (TDS) são caracterizados por déficits na percepção e interpretação da qualidade de estímulos de natureza visual, tátil, auditiva, vestibular, proprioceptiva, gustativa e/ou olfativa (CAMINHA, 2008; LAMBERTUCCI, 2013; GOMES et al., 2014 APUD SOUZA; NUNES, 2019). Segundo Caminha (2008 apud Souza; Nunes, 2019), essa condição afeta a habilidade de identificar diferenças e semelhanças entre estímulos, além de distinguir suas características temporais e espaciais.
Conforme Lord et al. (2018), nos últimos 50 anos, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) evoluiu de uma condição rara na infância para uma condição amplamente reconhecida, defendida e pesquisada ao longo da vida. E, atualmente o TEA é visto como bastante comum e extremamente heterogêneo. Embora as principais características do TEA, como déficits na comunicação social e comportamentos sensório-motores repetitivos e incomuns, permaneçam consistentes desde sua definição original. Isto posto, a pessoa com TEA, nos dias de hoje é entendido como um espectro, variando de leve a grave. Apesar dessa variação, a grande maioria dos indivíduos com TEA necessitam de algum tipo de apoio ao longo da vida.
Segundo Galvão (2021), algumas disfunções, incluindo dificuldades na reatividade sensorial, que se referem às reações ou respostas às experiências sensoriais, podem ocorrer. Em outras palavras, quando o processamento das informações trazidas pelos sentidos não acontece de maneira adequada, as reações a tais estímulos são prejudicadas. Isso não afeta apenas o comportamento do indivíduo, mas também sua experiência global. Vale salientar que as inadequações na reatividade sensorial, são critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Essas inadequações são classificadas em dois grupos: hiper-reatividade, caracterizada por uma reação excessiva a determinadas informações sensoriais do ambiente, e hiporreatividade, que se manifesta como uma reação reduzida ou ausente a certos estímulos sensoriais.
Isto porque, os indivíduos com TEA podem apresentar como características, a hipossensibilidade ou hipersensibilidade a determinadas informações relacionadas ao olfato, visão, paladar, som ou tato. Existem também casos de hiper ou hipossensibilidade no movimento vestibular e na propriocepção, que é a capacidade da percepção do equilíbrio e de sentir a posição do corpo no espaço. Portanto, pessoas com hipossensibilidade parecem não reagir, como se certas informações sensoriais passassem despercebidas ou alguns sentidos estivessem comprometidos. Esses casos são frequentemente classificados como “busca sensorial”, indicando que muitas vezes criam ou geram suas próprias experiências sensoriais por prazer ou para bloquear outros estímulos desagradáveis. Em contrapartida, pessoas com hipersensibilidade reagem de forma excessiva aos estímulos sensoriais (GAINES ET. ALL., 2018).
Os indivíduos hiper-responsivos apresentam baixo limiar aos estímulos sensoriais. Desse modo, tendem a se orientar ou responder de forma mais intensa, automática e exagerada ao input relacionado a um ou mais sistemas sensoriais. Essas respostas exageradas podem manifestar-se como comportamentos defensivos, como recusa, ansiedade e nervosismo, diante de texturas, sabores, odores, ruídos, movimentos e estímulos visuais específicos (BARANEK; et al, 1997; MAGALHÃES, 2008; CAMINHA; LAMPREIA, 2012; OMAIRI, 2013; SCHAAF; LANE, 2014 APUD SOUZA; NUNES, 2019) .
No entanto, ainda não há uma definição científica sobre o que na verdade seja o autismo, assim como o que provoca essa síndrome. Apesar disso, para NETO et al., 2018 apud Gilberg, 1990, p.112), o autismo é “uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de distúrbios de desenvolvimento”. No entanto, o que se sabe é que não se trata de uma doença, mas de uma síndrome abrangente, podendo ser identificada por atitudes de comportamentos sistemáticos através das crianças que a têm.
Projetando Espaço de fuga para criança com TEA
De acordo Mostafa (2021), o propósito desses espaços é proporcionar um ambiente de descanso para todos os usuários, especialmente para autistas e pessoas neurodiversas, aliviando-os da estimulação excessiva presente no entorno. Estudos empíricos têm demonstrado os efeitos benéficos desses ambientes, particularmente em contextos educacionais. Desse jeito, evidências anedóticas sugerem que a simples consciência da existência desses espaços e a certeza de sua acessibilidade a qualquer momento podem ser suficientes para reduzir a ansiedade dos usuários. Tais espaços devem oferecer um ambiente sensorial neutro, com estimulação mínima, que possa ser personalizado pelo usuário para fornecer a entrada sensorial necessária. Eles também podem contribuir para proporcionar entrada proprioceptiva, apoiar a orientação física no espaço e oferecer entrada vestibular.
Para Mostafa (2021), os espaços devem ser de fácil acesso, adaptáveis e em quantidade suficiente para atender às necessidades sensoriais da comunidade, respeitando as diferentes exigências individuais quanto ao espaço pessoal. Esses ambientes devem ser controlados acusticamente por meio de elementos de design como materiais absorventes de som, divisórias físicas, tecnologia de mascaramento de som e acabamentos suaves. Isto é, o ambiente sensorial deve ser mantido o mais neutro possível, utilizando materiais naturais sempre que disponíveis, cores suaves, iluminação ajustável por LED ou luz natural, com mínima ornamentação ou distração visual. Vale salientar, da importância de disponibilizar controle individual dos níveis de iluminação e som, sempre que for possível. Portanto, a escala desses espaços deve permanecer íntima, com uma variedade de tamanhos que incluam desde áreas para um único indivíduo até espaços de refúgio para pequenos grupos de no máximo cinco pessoas.
As características do espaço arquitetônico, tais como a escala, a materialidade, o programa e a formalidade, promovem intencional ou inconscientemente a fruição sensorial do usuário, condicionando a percepção do espaço. Analisando isto, entende-se que a sensação é a resposta imediata dos órgãos sensoriais perante um estímulo, sendo os receptores sensoriais os olhos, os ouvidos, o nariz, a boca e a pele. Entretanto, as reações físicas despertam também as reações psicológicas, onde a arquitetura, neste caso, passa a funcionar como o estímulo de todas as sensações (CRUNELLE, 2001 APUD SILVA; ROLA E BRASIL, 2021).
A forma como indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) percebem e compreendem seu ambiente é influenciada por suas sensibilidades sensoriais e pela maneira neurodiversa com que processam informações. Frequentemente, eles se sentem agitados ao tentar lidar com diversos atributos físicos de seu entorno. Designers, psicólogos ambientais e pesquisadores reconhecem o impacto significativo que o ambiente exerce na percepção, comportamento e processamento cognitivo das pessoas. Desse modo, numerosos estudos empíricos têm confirmado o impacto na qualidade de vida, que ocorre tanto nos ambientes construídos quanto os ambientes naturais. Por essas razões, áreas de estudo incluem a comparação entre ambientes residenciais e institucionais, com foco na capacidade desses espaços de melhorar comportamentos adaptativos, personalização, distinção, estímulo à independência, melhor funcionamento, nível de atividade e contato social dos residentes. Os exemplos específicos incluem ambientes de aprendizagem, terapêuticos, jardins curativos e design biofílico, todos com benefícios comprovados (GAINES et al., 2018).
Conclusão
A arquitetura desempenha um papel essencial na criação de soluções diversas que atendam às necessidades e desejos das pessoas, promovendo conforto, funcionalidade, estética e bem-estar. Desse modo, a arquitetura abrange tanto espaços internos quanto externos e possui funções pragmáticas, circulatórias, simbólicas e psicológicas, conforme identificado por Roth (1993). Nesse sentido, edifícios inclusivos devem, portanto, proporcionar funções psicológicas e circulatórias, criando espaços apropriados para acomodar e direcionar o movimento.
Paralelamente a outras disciplinas, como educação, marketing e administração, a arquitetura tem incorporado conceitos da neurociência, refletindo uma tendência crescente de focar no bem-estar humano durante a realização de atividades em diferentes ambientes. Dessa forma, a correlação entre o ambiente e o usuário ocorre de forma objetiva ou subjetiva, com a neurociência aplicada à arquitetura, buscando compreender melhor a influência do ambiente sobre os usuários.
Assim, a arquitetura, é responsável por criar ambientes que atendam às necessidades de todos os usuários, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, apesar da alta incidência de crianças diagnosticadas com TEA, ainda não foram desenvolvidas diretrizes específicas de projeto arquitetônico para atender às demandas dessa população. Porém, diretrizes como as propostas por Mostafa (2008), incluem critérios de design específicos, zoneamento sensorial, utilização de espaços de transição, áreas de fuga e pistas visuais, para facilitar a orientação espacial.
Logo, o design de ambientes sensoriais físicos, controlado pela correlação dos conhecimentos multidisciplinar, pode alterar favoravelmente o input sensorial e possivelmente modificar o comportamento da pessoa com TEA, criando um ambiente que favoreça o desenvolvimento de habilidades e a aprendizagem. Aliás, a inclusão de pessoas com TEA no processo de design é fundamental, pois suas necessidades são frequentemente omitidas nas diretrizes de projeto e normas de acessibilidade. E, as inadequações na reatividade sensorial e um critério diagnóstico do TEA, podem ser classificadas como hiper-reatividade ou hipo-reatividade, afetando a experiência global do indivíduo. Isto é, indivíduos com TEA, podem apresentar hipossensibilidade ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, necessitando de ambientes adaptados para promover seu bem-estar. Isto posto, os espaços de fuga, projetados para proporcionar descanso e alívio da estimulação excessiva, são essenciais para autistas e pessoas neurodiversas, oferecendo um ambiente sensorial neutro e personalizável.
Em geral, a arquitetura sensível tem repercussões significativas nos aspectos cognitivos e emocionais das pessoas, especialmente para indivíduos com TEA. É imperativo adotar uma abordagem mais informada e holística no projeto de espaços que atendam às suas necessidades, garantindo que sejam inclusivos e acessíveis para todos. A arquitetura sensível e adaptada pode, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das pessoas com TEA, promovendo um ambiente mais equitativo e acolhedor.
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1 Arquiteto e Urbanista. Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA. Especialista em Laudo Pericial da Engenharia e da Patologia das Construções. Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Estado de Pernambuco IBAPE/PE. Especialista em Acústica Arquitetônica e Iluminação. Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA. Doutorando – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo -Universidade de Lisboa / Portugal.